As vezes nós complicamos tanto as coisas.
Não nos damos conta de que os dias estão passando e que estamos sempre em ritmo frenético, sempre prometendo que uma hora iremos descansar.
Não paramos mais para ver o sol nascer ou se por.
Não paramos mais para apenas descansar e ouvir uma canção. Se o fizermos sentimos que nosso tempo está sendo estupidamente desperdiçado, afinal de contas o lema é sempre: "Quanto mais, melhor".
Quando na verdade, Deus quer que sejamos pessoas simples e desapegadas das coisas desta Terra.
Como disse o Ariovaldo Ramos: "Se você não consegue doar algo que possui, na verdade você não possui aquela coisa, mas a coisa possui você".
As vezes o segredo para ser espiritual está em ser simples, e em amar.
Ser espiritual não é fazer longas a altas orações, mas ver Deus em um simples beija flor extraindo o néctar de um linda flor. Ou olhar o mar e ver Deus... isso é ser espiritual.
Não existe uma forma certa de adorar ou falar com Deus.
Jeová é o Deus que ouve o silêncio, que entende o choro, que responde ao riso. Falar é só mais uma das formas de nos comunicarmos com Ele, mas de maneira nenhuma a única.
Nosso Deus é diferente de tudo o que possa existir, até porque Ele não existe, Ele é.
Se você sentar e começar a olhar e admirar o pôr do Sol, já estará se relacionando com o Criador.
Quando você se torna sensível as pequenas coisas, você começa experimentar uma vida espiritual muito melhor.
Ricardo Barbosa
"Uma teologia mais espiritual deve nos conduzir a dar mais valor aos acontecimentos simples e rotineiros e não apenas aos grandes e glamorosos. Eugene Peterson diz que temos uma tendência a olhar para a vida com a ótica jornalística. Buscamos o grande, valorizamos o extraordinário, exaltamos o glamoroso. Mas as páginas dos evangelhos e as melhores tradições cristãs nos ensinam que a graça de Deus atua nos acontecimentos simples e rotineiros do dia-a-dia. Precisamos de uma teologia que nos ajude a perceber e valorizar aquilo que Deus está realizando em nós. O salmista percebe o valor das coisas pequenas e simples ao dizer: “Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo”.
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