O método que Deus utilizou para remir o homem do seu pecado, reconciliando-o consigo mesmo, é tão extraordinário que nem Lúcifer percebeu qual o processo. É um plano perfeito, justo e satisfatório em todos os aspectos. Essa é a razão pela qual Satã fica furioso e esmera-se no trabalho diuturno para impedir que um número cada vez maior de pessoas o compreenda. Ele não se conforma com essa demonstração de amor e criou a sua Nova Era para combater a lógica da verdade. Na orientação do Espírito Santo vamos entender a questão sacrificial de Jesus.
Deus, por meio de um ato único - o amor - venceu Satanás e seus anjos, que são incapazes de amar. Após enganar o homem, fazendo-o cair da graça de Deus, Lúcifer o viu expulsando-o do paraíso e exultou de alegria mas, em seguida, veio-lhe o troco em forma de sentença: "a sua semente (da mulher) pisará a cabeça da tua semente (Satanás)".
A estratégia de Satanás
Pensando tratar-se de um homem que seria resultado da "semente da mulher", fertilizada pelo elemento masculino, perseguiu todos os ungidos de Deus para missões especiais através da história de Israel, fazendo pecar reis, profetas, patriarcas, líderes e príncipes até chegar em Jesus. Ele usou o seu próprio raciocínio e não pôde entender o que Deus iria fazer, assim como também jamais poderá anular o sacrifício de Jesus para a redenção de seus semelhantes. Só o amor poderia levar Deus a raciocinar como se fosse ele o culpado pela queda do homem, tomando a iniciativa de em si mesmo fazer o sacrifício único e verdadeiro para a definitiva reconciliação entre Criador e criatura.
Não é essa a imagem que Satanás pretende que o homem tenha de Deus. Ele vem soprando nos ouvidos mais susceptíveis que Deus é injusto e castiga sua própria criação por uma pequena desobediência. Leva ainda ao questionamento de que aquela árvore fora posta no paraíso de propósito; se não, por que seria ele o único fruto proibido? Diz que não devemos ter complexo de culpa, o pecado não existe e, consequentemente, não poderá haver também um juízo. Justifica suas afirmações com a invenção da reencarnação, um sistema mais atrativo para quem não conhece a Jesus nem o verdadeiro amor de Deus.
A Bíblia diz que o homem foi feito de barro. Essa matéria prima tinha sido criada antes pelo mesmo poder, tornando-se organismo vivo, mas sem condições de locomover-se, pensar, sentir, criar e amar. Uma vez que moldado a semelhança de Deus, esse Adamá (homem de barro), precisaria receber a essência do seu Criador para viver eternamente, ocasião em que recebeu o sopro divino nas suas narinas, o "fôlego de vida", que lhe deu ânimo, o movimento, chamado na Bíblia de alma vivente.
Como o fôlego de Deus é inextinguível, ele estabeleceu um elemento do próprio homem como moeda que serviria para pagamento de um eventual resgate ou prestação de contas. Algo que ele - Deus - pudesse oferecer em troca dessa criatura, caso lhe fosse roubada. O elemento era o sangue, meio liquido circulante no corpo, à semelhança da água - princípio vital de todas as coisas - sem a qual nada subsiste. O impossível era que esse elemento teria que ser puro, sem ter sofrido a mesma condenação da humanidade.
Satanás roubou o homem de Deus e seu trabalho sempre consistiu em evitar que o preço fosse pago desobrigando-o a devolvê-lo a seu legitimo dono. O ladrão sabia que, de alguma forma, iria surgir um representante da espécie portador desse sangue puro, que seria oferecido a ele em holocausto e Deus consideraria a divida paga, recebendo de volta a sua criatura.
"Chegando a plenitude dos tempos", o Espírito de Deus cobriu Maria com sua sombra - (Lucas 1:35) - fertilizou o óvulo e purificou o sangue que formaria o bebê. Assim Deus pode tirar entre os homem o elemento exigido - sangue - sem nenhuma mácula e perfeitamente aceitável para o resgate.
Jesus venceu todos os ataques satânicos nas condições humanas, sujeito aos mesmos sentimentos, emoções e dores, pois seu corpo físico foi herdado de Maria, mas o Espírito que lhe deu vida era o de Deus encarnado, o verbo, aquela palavra que havia sido dita a Eva, a "promessa" de uma semente vencedora. "E o verbo se fez carne a habitou entre nós". Então, quem sofreu e morreu na cruz, derramando sangue puro, não foi um homem comum, mas Deus encarnado.
É fácil pregar mitos e lendas. Elas não exigem nenhum sacrifício nem a intervenção do Espírito Santo para serem aceitas. Oferecem ao povo o que ele deseja: viver iludido pela eterna esperança que as previsões do futuro sempre garantem. Entretanto, o povo jamais deverá esquecer a grande verdade de que, ao ser pregado na cruz, o corpo de Cristo tinha dentro de si o Espírito imortal de Deus,a vida eterna. Então, a morte não foi pendurada no madeiro, mas a vida, que levantaria Jesus do túmulo três dias depois, com o mesmo corpo, resgatado pela vida do Pai e o sangue do Filho!
Tirado do livro: "Os perigos ocultos da Nova Era".
2 comentários:
Olá passei para conhecer o blog e gostei muito bom
Beijinhus Deus abençoe sempre
www.coisademulhercrista.com
Que bom que gostou irmã!
Fique a vontade por aqui :]
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